A gente se apega ao passado. Se apega e fica desejando que previsivelmente o que venha a acontecer seja exatamente como acontecia. É mais fácil lidar com o que já conhecemos e isso não é nenhuma novidade. E vem alguém e diz: "Mas você não faz mais o que fazia antes", "Você anda tão diferente, mudou tanto, sinto falta das coisas que me falava, das flores que me mandava, dos bilhetes que escrevia". Tem vezes que agimos de maneira tão egoísta que sem querer acabamos cobrando dos outros aqueles velhos presentes de volta com pequenas colocações numa disputa onde nos mostramos mais conhecedores da pessoa que estamos experimentando do que a própria pessoa.
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